Restos de Colecção: Exposição “30 Anos de Cultura”

9 de maio de 2014

Exposição “30 Anos de Cultura”

A exposição "30 Anos de Cultura" foi inaugurada a 2 de Junho de 1956, pelo Presidente da República Marechal Craveiro Lopes, nas instalações do “SNI - Secretariado Nacional de Informação, Cultura e Turismo”, no Palácio Foz em Lisboa.

Sala “Pensamento”

 

Sala “Ensino”

 

A exposição estendeu-se por dois pisos e ocupando uma área total de 4.500 m2,  apresentou um panorama da vida cultural portuguesa entre 1926 e 1956, panorama que se estendeu a diversos ramos desde o pensamento, passando pelas ciências, artes, história, etc.

«O critério que presidiu á sua elaboração fez descer barreiras, anulou qualquer indício que pudesse haver de exclusivismo político ou partidário, reunindo-se obras provenientes de todos os sectores.»

Sala “Letras”

 

 

Sala “História”

 

Sala “Ciências”

 

«Fazer enumeração de todos os sectores e divisões incluídos na exposição seria tarefa impossível. Adiantemos, portanto, que em numerosasa salas está patente tudo relacionado com espectáculos - teatro, cinema, dança, musica,as obras desportivas, as Belas-Artes, trabalhos de engenharia, urbanística, etc. No plano da cultura, a Exposição infindável, volumosa, constitui este certame uma interessante exibição dos mais profundos valores da nossa cultura, um processo único de estudo para os que quiserem penetrar, de uma só vez, naquilo que, nos últimos 30 anos, constitui a actividade do nosso espírito criador.» citações in: Diário de Lisboa

Sala “Técnicas Científicas”

 

Sala “Artes”

 

Sala “Artes Plásticas”

 

 

Sala “Artes Decorativas”

 

A exposição “30 Anos de Cultura” encerraria temporáriamente a 29 de Julho e reabriria a 1 de Outubro do mesmo ano.

fotos in: Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian

1 comentário:

Miguel disse...

Adolfo Casais Monteiro escreveu várias vezes sobre este evento no livro O País do Absurdo, destacando a hipocrisia de um regime que usava a arte dos mesmos artistas que havia censurado, ignorado, prendido, para se engrandecer, dado que os artistas oficiais do regime não tinham conseguido produzir nada de jeito que igualasse o que era feito pela oposição à sombra, quase sem meios e sob circunstância bastante adversas.